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Como apoiar uma MÃE

Este é um lembrete muito importante para amigos e familiares.

É tão fácil confundir conselho com apoio, mas nos primeiros dias, semanas e meses com um novo bebê os pais precisarão de muito apoio.

Como podemos diferenciar os dois?

Um conselho seria dizer para pais fazerem desta forma ou daquela maneira, pode muito bem vir de um lugar sincero e, claro, se é para beneficiar o bem-estar do bebê, podemos sim dar conselhos.

Mas é importante lembrar que cada família está em sua própria jornada e, muitas vezes, conselhos podem fazer mais mal do que bem à sua confiança em um momento já emocional.

O apoio pode ser oferecer uma refeição, ficar com a criança enquanto a mãe toma banho, proporcionar uma conversa de adulto, estar disponível para ouvir, ou qualquer coisa que possa facilitar jornada nos primeiros dias, semanas e meses.


Quer Agir Diferente?


São os outros que te cobram ou é você? Vivemos uma época em que o maior responsável por nossos esgotamentos, acredite somos nós.

A gente se cobra, o tempo inteiro, por um alto desempenho em todos os elementos da vida. No casamento, na família, nos estudos, na profissão, na estética, na saúde, temos que ser 100%, e se não formos, uma voz lá dentro diz: Acredite, você é capaz! (Yes, we can).

Essa busca constante, faz com que qualquer ser humano se sinta incapaz, cansado, frustrado.

Na maternidade esse assunto envolve ainda mais camadas. A busca pela balança durante a gestação, o tipo de parto idealizado, a amamentação, o dormir, o se alimentar, o aprender, o andar, o falar, é uma lista enorme e infinita.

Quando a gente se torna mãe a sensação é que nós mesma escrevemos um book sobre nossas obrigações e expectativas, e ainda não nos permitimos nos queixar de nada.

Se você lamenta as noites não dormidas, a falta de tempo pra cuidar de si, a exaustão ao terminar o dia. Você se cobra por não se sentir grata por ter seu bebê nos braços.

Se você sente saudade da liberdade de antes. Da despreocupação. Do poder de tomar uma decisão qualquer pensando exclusivamente em você. Você se sente egoísta.

Experimente colocar tudo que te aflige para fora. Fale ou escreva sobre seus sentimentos. Sobre seu cansaço. Sobre suas dificuldades. Sobre suas frustrações. Sobre seus fantasmas. Não guarde pra si.

Desabafar não é sinônimo de ingratidão e nem falta de amor pelos filhos. É simplesmente acolher e reconhecer o que você está sentindo. Isso é colocar em prática a humanidade com nós mesmas.


Publicado em Parentalidade

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