Parentalidade - O que é?
Jamais conheci uma mãe ou um pai, presente e ativo na vida de seus filhos, que não tivesse um amor enorme por eles, que não existisse dentro de si o sentimento em acertar na educação e de que os filhos se tornassem as pessoas mais felizes do mundo.
Infelizmente, os imensos desafios diários pode nos levar a um ciclo de autoritarismo, permissividade (para compensar os momentos de autoritarismo) e culpa.
Somados a sobrecarga, fruto da sociedade e rotina em que vivemos, nos leva a sensação de que não temos tempo suficiente para fazer o que acreditamos que seja de fato importante.
Diante desse cenário, quanto você acredita que todo o amor que você sente por seu filho chega até ele?
Independente da sua resposta, tenho certeza de que eu ou você não seremos capazes de transmitir 100% do amor que sentimos em todos os momentos.
Mas o que está no seu alcance, é a capacidade em ajustar a energia que você deposita em cada mergulho de acordo com a profundidade da piscina. Isso significa olhar com atenção, se as ATITUDES estão alinhadas com as suas INTENÇÕES reconhecendo suas limitações, sentimentos e necessidades.
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Encontrar o equilíbrio entre: A criança decide o que faz X Quem decide sou eu É um dos maiores desafios da parentalidade, mais ainda pela mãe.
Tem a criança que quando está frio quer colocar shorts, que quando estamos atrasados insiste em calçar o tênis sozinha. Tem também a que pede ajuda para quase tudo mesmo você dizendo que ela é capaz de fazer sozinha.
Não existe uma regra ou uma idade pré estabelecida que determina que devemos deixar a criança fazer por si ou ajudá-la. Cada criança é singular e isso nos coloca num lugar de incertezas e inseguranças ao ponto que nossa única saída é a experimentação.
É preciso observar e equilibrar a medida entre o controle, o cuidado, e o encorajamento. Pois dar autonomia e incentivar a independência se confunde com deixar a criança tomar decisões e fazer escolhas. Diferente do que pode parecer, a criança precisa sim do adulto, e isso é estruturante para o desenvolvimento dela.
Oferecer suporte é diferente em deixá-la fazer sozinha e diferente de fazer por ela. O desafio está exatamente aí, no equilíbrio, na observação e na tentativa.
A maneira como a criança se perceberá no mundo sofrerá influência na maneira como nós a observamos e isso envolve a nossa capacidade de libertar nossos desejos e expectativas sobre ela.
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